Aprenda neste guia completo o que é a odontogeriatria, qual sua importância, como essa especialidade está no mercado odontológico e mais dicas sobre um atendimento odontogeriátrico eficiente.
- O que é a odontogeriatria?
- Qual a importância da odontogeriatria?
- Quais os cuidados com a saúde bucal do idoso?
- Quais são os principais problemas tratados por um odontogeriatra?
- Como se tornar um odontogeriatra?
- Como a odontogeriatria está no mercado de trabalho?
- Como atuar na área odontológica para idosos?
- Como realizar um atendimento de excelência na odontogeriatria?
Não há dúvidas de que a terceira idade muitas vezes é esquecida e deixada de lado em nossa sociedade, onde muitas vezes não são ouvidos e são tratados como se não tivessem vontade própria ou necessidades humanas pela própria família.
Atitudes como essas deixam a população idosa ainda mais frágil, já que, na grande maioria das vezes, quando essas pessoas apresentam desconforto ou problemas bucais, só são levadas ao dentista se a dor é muito forte.
Portanto, além de cuidar de conteúdos direcionados a um perfil mais idoso, a odontogeriatria também surgiu para garantir a saúde bucal desse grupo, que muitas vezes é negligenciado e não recebe o tratamento de acordo com as necessidades de sua idade.
Assim, surgindo nos EUA em meados dos anos 60, a área odontológica para idosos foi reconhecida academicamente na década de 80, chegando ao Brasil ainda no século XX e indo de encontro às necessidades do nosso país.
Segundo o IBGE, o número de idosos no nosso país em 2025 será até 16x maior do que o de 1950, o que mostra uma necessidade urgente de adequação da nossa sociedade, principalmente na área da saúde, a fim de garantir o conforto e uma boa qualidade de vida para essas pessoas.
O que é a odontogeriatria?
A odontogeriatria, como você percebeu, é uma área odontológica voltada para atender as necessidades da população idosa, fornecendo um tratamento e atendimento especializado para a terceira idade.
Portanto, para essa especialização ser exercida, é necessário um próprio cirurgião-dentista qualificado no campo.
Dessa maneira, a qualificação fornece ao dentista para idosos todo o conhecimento necessário do setor da geriatria (estudo do envelhecimento e da terceira idade no âmbito patológico).
Além é claro da gerontologia (área de conhecimento do processo de envelhecimento em dimensões biológicas, psicológicas e sociais), sem contar com o desenvolvimento das práticas de ensino adequadas de saúde bucal para essa população.
O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP) define o ramo como o estudo dos fenômenos decorrentes do envelhecimento ligados à cavidade bucal. Portanto, inclui atividades como:
• Promoção da saúde
• Diagnóstico
• Prevenção
• Tratamento do sistema estomatognático do idoso
• Tratamentos de enfermidades bucais na terceira idade
Além disso, o odontogeriatra deve atuar nas seguintes áreas de competência:
- Planejamento multidisciplinar integral de sistemas e métodos para atenção odontológica do paciente geriátrico;
- Pesquisa e estudo do impacto dos fatores sociais e demográficos no estado da saúde bucal da população idosa;
- Estudo e pesquisa do envelhecimento do sistema estomatognático, bem como suas consequências;
- Estudo, diagnóstico e tratamento de patologias que afetam a saúde bucal de idosos, incluindo as derivadas de terapias medicamentosas e irradiação;
Portanto, é evidente que a odontogeriatria tem como objetivo principal a contribuição para o envelhecimento saudável por meio de cuidados preventivos e curativos da cavidade bucal da terceira idade.
Qual a importância da odontogeriatria?
Bom, agora que você sabe o que é a odontogeriatria, é necessário entender um pouco mais sobre a importância dessa área para a saúde dos idosos.
Em um primeiro momento, uma pergunta precisa ser respondida: É necessário ser um especialista nessa área para tratar os problemas de saúde bucal de uma pessoa idosa?
Não exatamente. Dentistas que não são especializados em odontogeriatria podem atender perfeitamente uma pessoa idosa, porém, o odontogeriatra possui conhecimentos específicos e aprofundados sobre o organismo do paciente idoso, portanto, sendo capaz de oferecer diagnósticos mais precisos e tratamentos mais adequados.
Isso acontece pois alguns problemas de saúde bucal tendem a serem mais frequentes conforme envelhecemos.
Sendo assim, é de grande importância contar com o apoio de um dentista para idoso, já que ele possui conhecimento profundo sobre doenças sistêmicas e também sobre limitações que esses pacientes podem ter.
Além disso, é fato que problemas de saúde bucal podem afetar outras partes do nosso corpo. Mas, no caso de quem já está na terceira idade, isso pode se tornar ainda mais grave, já que, com o avançar da idade, o sistema imunológico também é afetado, tornando-se mais sensível.
Dessa maneira, o paciente idoso também pode ficar ainda mais fragilizado quando sua saúde bucal está prejudicada, pois os dentes realizam um papel fundamental na mastigação.
Ou seja, no caso de prejuízos odontológicos significativos, a nutrição do paciente pode ficar deficiente, o que afeta diretamente o sistema de defesa da pessoa idosa.
Por fim, a terceira idade também é mais propensa a desenvolver doenças bucais, como a gengivite e periodontite, sendo a última ainda mais grave, já que pode causar problemas cardiovasculares quando não tratada.
Quais os cuidados com a saúde bucal do idoso?
Antigamente, pessoas mais velhas não se importavam muito com suas aparências ou com hábitos saudáveis, o que refletia diretamente em seus cuidados com a boca. Porém, com o passar dos anos a saúde bucal veio se mostrando cada vez mais importante, o que faz com que a população idosa dos dias de hoje se preocupe muito mais com sua saúde do que a do passado.
Além disso, manter uma boa imagem também é uma das principais práticas adotadas pela terceira idade no mundo moderno. Afinal, uma das características mais marcantes de uma pessoa é seu sorriso.
A seguir, listamos alguns dos principais cuidados preventivos que a população idosa deve ter para manter sua saúde bucal:
Manter uma rotina de higiene bucal adequada
Como é de conhecimento geral, os cuidados com a higiene bucal são a forma mais efetiva e barata de manter dentes bonitos e saudáveis durante a vida. Assim, também é de grande importância que o idoso escove os dentes após as refeições e faça uso do fio dental ao menos uma vez ao dia.
Além disso, complementar a limpeza com o uso de um enxaguante bucal sem álcool também é uma excelente forma de manter a boca longe das bactérias causadoras de placa bacteriana e do mau hálito.
Escovar os dentes com a atenção necessária
Como você já sabe, a higiene bucal depende fortemente dos objetos utilizados para realizá-la. Dito isso, com o decorrer dos anos, a gengiva se torna mais sensível, já que ela é deslocada para cima. Por conta disso, a raiz dos dentes passa a ter menos proteção.
Portanto, optar por uma escova de dentes macias se torna extremamente necessário. Para que se possa evitar a danificação das estruturas da arcada dentária e das mucosas orais, como a formação das aftas, por exemplo.
Compreender como certas doenças afetam a saúde bucal dos idosos
Com o passar dos anos, muitos fatores passam a interferir na preservação dos dentes. O uso de alguns medicamentos, por exemplo, podem reduzir a quantidade de saliva e aumentar as chances de acometimentos na boca.
Sendo assim, é importante saber que existem doenças que podem diminuir a saúde bucal da população idosa.
Um exemplo muito claro é a diabetes, que além de influenciar diretamente na capacidade de cicatrização de feridas bucais, também afeta a imunidade da pessoa, o que aumenta as chances de predisposição dos pacientes idosos de terem enfermidades como gengivite e periodontite.
Manter uma alimentação adequada para preservação da saúde bucal
Você já sabe que isso vale para todas as idades, já que a alimentação também afeta diretamente nossa saúde. Porém, na vida do idoso uma dieta adequada é ainda mais importante para evitar doenças como hipertensão arterial e diabetes.
Portanto, é necessário consumir acima de tudo frutas, verduras e fibras para manter uma boa saúde bucal.
Cuidar das próteses
É muito comum que pessoas idosas usem próteses. Embora não haja risco de ocorrência de cáries com elas, uma higienização rigorosa ainda é necessária, já que as próteses costumam acumular resíduos alimentares com facilidade, o que contribui para a proliferação de bactérias.
Assim, também é importante destacar que a rotina de limpeza da prótese deve ser feita com uso de sabonete neutro, a fim de evitar a danificação do material pela pasta de dente.
Hidratar-se sempre que possível
Na terceira idade, também é normal que a produção de saliva seja reduzida por conta do uso de medicamentos para controle de doenças sistêmicas como diabetes e hipertensão.
Sendo assim, é necessário que o idoso mantenha-se hidratado, tomando bastante líquido durante o dia, preferencialmente água.
Além disso, como a população idosa também possui uma dificuldade maior de manter uma ingestão adequada de água, é preciso incentivar que os pacientes masquem chicletes sem açúcar, minimizando os sintomas da redução da saliva.
Visitar o odontogeriatria periodicamente
Mesmo parecendo uma recomendação óbvia, manter visitas periódicas ao odontogeriatra é essencial para prevenção e tratamento de doenças.
Isso é necessário pois é justamente nessa fase que a saúde bucal requer cuidados maiores e mais precisos, já que o sistema imunológico é mais fragilizado e a propensão ao desenvolvimento de doenças é maior.
Quais são os principais problemas tratados por um odontogeriatra?
Como você já percebeu, com o passar da idade estamos mais propensos a desenvolvermos algumas doenças ou condições que podem afetar diretamente nossa saúde bucal.
Perda da tonicidade da língua
Da mesma forma que ocorre com os demais músculos do nosso corpo, a língua também perde rigidez com o passar dos anos, fazendo com que suas funcionalidades se deteriorem.
Portanto, algumas funcionalidades como falar ou se alimentar podem ser prejudicadas, o que faz com que um odontogeriatra possa auxiliar o paciente idoso a ter uma maior qualidade de vida.
Diminuição da sensibilidade gustativa
A capacidade de sentir o sabor de bebidas e alimentos também é afetada com a idade. Isso acontece pois com o tempo, as papilas gustativas vão diminuindo, fazendo com que a pessoa queira usar cada vez mais tempero em suas refeições, o que pode ser ainda mais prejudicial, principalmente quando falamos de sal e açúcar.
Diante disso, a orientação de um odontogeriatra auxilia o paciente a entender melhor esse aspecto, podendo ainda atuar junto de um nutricionista.
Redução da produção de saliva
Um dos problemas ocasionados por essa característica é a halitose. Portanto, cabe ao profissional da área odontológica para idosos agir de maneira preventiva, oferecendo um maior conforto e saúde bucal ao seu paciente.
Perda de dentes
Outro ponto que a necessidade de usar mais sal e açúcar nos alimentos além da perda da destreza para auxiliar na higiene bucal pode levar é a aceleração da perda dos dentes.
Dessa maneira, é recomendado um odontogeriatra para atuar de maneira preventiva neste processo.
Doenças gengivais
Com o avançar da idade, o aumento de incidência de algumas patologias bucais pode ser observado, como é o caso da doença gengival, o que também permite o aumento da proliferação de bactérias na boca.
Porém, isso pode ser extremamente prejudicial, já que quando isso acontece também é gerada uma facilidade para que elas migrem para a corrente sanguínea do paciente e colaborem com a ocorrência de febre reumática, doença que pode atingir e debilitar o músculo cardíaco.
Como se tornar um odontogeriatra?
Infelizmente, a odontogeriatria não é uma disciplina obrigatória nos currículos de odontologia das universidades brasileiras. Portanto, para atuar nessa área também é necessário realizar uma Pós-Graduação.
Porém, cada uma possui características específicas, mas possuem uma duração média de mais ou meos 18 meses, sendo necessário que os cursos sejam reconhecidos pelo CFO e MEC para garantir seu direito a um diploma e especialidade amparados por lei.
Geralmente, a Clínica é presente na maior parte da carga horária, mas, muitos são em finais de semana para não impedir o trabalho do consultório do cirurgião-dentista de forma tão marcante.
Além disso, existem poucos cursos de Mestrado para especialização na área. Porém, assim como todo stricto sensu, são cursos voltados para professores e vida acadêmica, tendo duração de 24 meses em média.
Mas, também é possível encontrar cursos de inicialização/atualização, que possuem um prazo menor — cerca de 4 meses — em diversas entidades odontológicas.
Sendo assim, o cirurgião dentista que deseja informar-se sobre a área odontológica para idosos, seja de maneira rápida ou mais profunda, possui um leque de possibilidades.
Como a odontogeriatria está no mercado de trabalho?
Atualmente, existem 339 cirurgiões dentistas registrados no CFO, uma quantidade extremamente baixa considerando a população idosa brasileira, portanto, mesmo após 20 anos de reconhecimento da especialidade, ainda temos um número extremamente reduzido de odontogeriatras.
Infelizmente, o rápido crescimento da população idosa não resultou na inclusão progressiva da odontogeriatria no currículo das faculdades de odontologia.
Porém, mesmo assim essa é uma área promissora no Brasil, vista como uma das especialidades odontológicas do futuro.
Se anteriormente o foco de diversos mercados era o público infantil, isso tende a mudar agora e no futuro se considerarmos que a expectativa de vida da população idosa vem aumentando a cada ano.
Além disso, de acordo como site salario.com, um cirurgião dentista especializado em Odontogeriatria ganha em média R$ 4.929,40 no mercado de trabalho brasileiro com uma jornada de trabalho de 34h semanais, tendo o seu teto salarial em cerca de R$ 9.232,37.
Como atuar na área odontológica para idosos?
Um dos principais pontos positivos dessa especialização é que existem diversas opções de atuação. Assim, de acordo com a pesquisa “Odontogeriatria: uma nova opção de trabalho no século XXI” escrita pelo Dr. Ruy Fonseca Brunetti e Dr. Fernando Luiz Brunetti Montenegro, as áreas são:
Consultórios particulares: para atender essa faixa etária é necessário que não apenas o cirurgião dentista possua conhecimentos específicos da odontogeriatria, como também de toda sua equipe. Além disso, é necessário um espaço estruturado e adaptado para o atendimento da população idosa.
Tratamentos domiciliares: quando pensamos em idosos com dificuldade de locomoção, uma ótima opção é a oferta de serviços e tratamentos domiciliares. Além disso, também é uma excelente oportunidade para incluir familiares e cuidadores nos tratamentos
Atendimento institucional: esse tipo de atendimento ocorre geralmente em lares e outras organizações de acolhimento do idoso, como os asilos, tanto particulares como governamentais.
Tratamentos hospitalares: podem ocorrer em UTIs, bem como no tratamento de pacientes oncológicos, ambulatórios e outros grupos específicos.
Instituições: inclui o atendimento para entidades filantrópicas, religiosas e outros tipos de grupos que oferecem atendimento à comunidade.
Promoção de Saúde da Família (PSF): aqui ocorrem atendimentos domiciliares, porém, em comunidades em situações mais precárias ou afastadas, como periferias, regiões rurais, comunidades indígenas, quilombolas, entre outros.
Formação técnica de cuidadores: participação no corpo docente de cursos voltados para a formação de cuidadores e auxiliares de enfermagem.
Dessa forma, é possível ver que não faltam opções e oportunidades de trabalho para essa área, ainda mais com a pouca quantidade de profissionais especializados. Sem contar que com o aumento significativo da população idosa, esse leque de oportunidades pode se estender ainda mais.
Conheça mais sobre outras especialidades odontológicas:
Ortodontia: o que é, qual a situação no mercado e como ter sucesso nessa especialidade odontológica
Odontopediatria: o que você precisa saber sobre ela
O que é Estomatologia? Saiba tudo sobre essa especialidade odontológica
Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial: carreira, salário e formação para atuar na área
Odontologia estética O que você precisa saber
Implantodontia: saiba tudo sobre essa especialidade
Periodontia: tudo o que você precisa saber sobre essa especialidade odontológica
Como realizar um atendimento de excelência na odontogeriatria?
É fundamental que o odontogeriatra, além do conhecimento necessário para prevenir e tratar doenças e condições que afetam essa população, também conte com uma boa qualidade de atendimento para esse público em sua clínica ou consultório.
Veja a seguir como melhorar ainda mais o atendimento odontológico voltado para a população idosa:
Procure realizar um atendimento humanizado
Nos dias de hoje, o atendimento humanizado é uma necessidade de todo negócio que quer crescer e contar com uma alta taxa de fidelização, assim, seu paciente não é tratado apenas como mais um, e sim como um indivíduo.
Portanto, realize seu atendimento e consulta de forma personalizada, procurando conhecer as necessidades, desejos e medos de cada paciente.
Além disso, a necessidade de um atendimento humanizado é ainda maior quando falamos da população idosa, pois eles desejam receber atenção, querem ser ouvidos, ter seus problemas resolvidos e perceber que o odontogeriatra realmente se importa com o que estão passando.
Dito isso, é necessário escutar e atender o paciente idoso com a maior empatia possível. Sendo assim, é preciso realizar suas consultas de forma cativante e cuidadosa, para que assim seu paciente perceba que tem valor e se sinta importante.
Escute sempre as necessidades e pedidos do seu paciente
Mesmo não se tratando apenas de problemas relacionados à saúde bucal, é de grande necessidade escutar seu paciente.
Dessa forma, além das queixas sobre sintomas, você pode ter que ouvir seu paciente contar histórias, falar da família, do clima, de quando trabalhava, daquilo que gosta de fazer e até mesmo de política e outros assuntos. É importante saber ouvir sobre tudo isso, mesmo que com um jogo de cintura.
Afinal, você precisa dar atenção para eles, mas não pode atrasar suas consultas para permanecer com um deles por horas. Portanto, saiba conduzir sua consulta de maneira certeira para que o atendimento também não seja prejudicado.
Evite realizar perguntas complexas e explique os processos de forma simples
É extremamente natural que com o passar da idade o raciocínio se torne mais lento, o que pode levar a uma certa confusão na hora de compreender informações ou lembrar de fatos e cuidados.
Sendo assim, o odontogeriatra também precisa ter cuidado na hora de fazer perguntas complexas para seus pacientes. Dessa maneira, procure simplificar seus questionamentos e, se for necessário, converse com pessoas da família para obter respostas mais precisas.
Além disso, na hora de passar informações e cuidados para seus pacientes, prefira sempre entregar por anotações, mesmo passando verbalmente. Isso ajuda para que eles não esqueçam, o que muitas vezes pode prejudicar o andamento de tratamentos realizados.
Conte com um ambiente confortável
Ao abrir uma clínica ou consultório de odontogeriatria, é preciso ter consciência de que a acessibilidade deve estar presente na estrutura. Isso pois seu público pode apresentar problemas de locomoção, limitações em seus movimentos e dificuldades de equilíbrio.
Ou seja, uma certa parcela da terceira idade precisa usar bengalas, andadores ou até mesmo cadeira de rodas para conseguir se locomover. Diante disso, é de extrema necessidade que seu consultório seja planejado para facilitar o acesso dos pacientes que possuem essas condições.
Portanto, evite degraus, pisos lisos e tapetes que podem derrapar. Além disso, também leve em consideração que pessoas idosas costumam preferir ambientes mais tranquilos e aconchegantes, então, conte com uma decoração mais suave e agradável.
Isso pode não parecer muito importante, mas ajuda aumentar muito o conforto do paciente e a combater a ansiedade e insegurança que podem apresentar.
Permita a entrada de acompanhantes para seus pacientes
Bom, como a consulta odontológica também pode causar medo nos idosos, uma das formas de deixar seu paciente mais confortável é permitir a entrada de acompanhantes em seus atendimentos, porém, apenas se este desejar, já que alguns podem se sentir mais desconfortáveis com a presença de acompanhantes.
Dessa maneira, além de garantir conforto para eles e uma certa independência em suas escolhas, isso também vai te ajudar a obter respostas e informações mais precisas em seus questionamentos.
Adote tecnologias para facilitar sua gestão e atendimento
Muitas tecnologias nos dias de hoje vão facilitar ainda mais o atendimento em sua clínica médica, permitindo levar ainda mais conforto para seus pacientes.
Um exemplo claro é um software de gestão odontológica, como o Dental Office, que vai permitir, por exemplo, que seus pacientes idosos ou suas famílias possam marcar atendimentos online por meio da agenda digital para dentistas, evitando uma locomoção além do necessário para realizar o atendimento.
Além disso, outras funcionalidades como o prontuário eletrônico também permitem que você dê mais foco e qualidade em seus atendimentos, contando com o histórico do seu paciente na palma de suas mãos e podendo analisá-lo onde estiver, mesmo em atendimentos domiciliares.
Sem contar com a funcionalidade de Marketing Odontológico, que além de melhorar seu relacionamento com seus pacientes, vai ajudar a lembrá-los da consulta com lembretes automáticos. O que é de grande importância visto que problemas de memória tornam-se mais comuns conforme envelhecemos.
Ou seja, você pode facilitar e melhorar seu atendimento em níveis fenomenais, atraindo ainda mais pacientes para sua clínica odontológica.
Quer entender melhor como o Dental Office vai transformar a gestão e o atendimento em sua clínica? Conheça nosso software:
